Não são tempos fáceis para nós, viajantes. O dólar passou a barreira dos R$ 4 e praticamente encostou no euro.
Apesar de outras moedas não terem se valorizado tanto, a gente sabe que quem manda no mundo do turismo é o dinheiro norte-americano. Seja sua viagem para os EUA ou para a Ásia, é o dólar que faz a passagem aérea aumentar ou diminuir. Ou então, o hotel em Londres que você pagou no cartão de crédito será cobrado em dólares.
Mas calma, mesmo nesse cenário é possível diminuir os prejuízos. Aqui vão algumas dicas que podem aliviar (um pouco) o seu bolso:
| Compre aos poucos
O dólar turismo varia diariamente. Hoje pode estar mais barato que ontem, mas amanhã pode subir. A melhor maneira de evitar ser pego de surpresa por uma alta repentina é comprar a moeda aos poucos, semanas antes da viagem. Por exemplo, se você precisa de US$ 500, compre US$ 100 por semana. Assim você acaba pagando o valor médio do período e, geralmente, economiza alguns reais.
| Prefira dinheiro vivo
Sempre que possível, deixe o cartão de crédito na carteira e use dinheiro. As operadoras de cartão usam o valor do dólar no dia de vencimento da fatura como base para as conversões. Dessa forma, você está vulnerável às oscilações do mercado e pode acabar pagando caro. Vale lembrar que toda operação em moeda estrangeira é convertida para o dólar para, então, ser convertida para o nosso real. Ou seja, não importa muito se na sua viagem você pagou barato no hotel na Tailândia e comprou uma câmera por poucos ienes no Japão, já que tudo isso vai virar dólar no final das contas.
| Negocie com a casa de câmbio
Algumas casas da câmbio oferecem um serviço interessante: elas se propõem a comprar de volta o dinheiro que você não usou pelo mesmo preço que você pagou antes de viajar. Esse é um bom artifício para quem não tem muita ideia de quanto vai gastar no exterior e não quer correr o risco de ficar sem dinheiro (e ter que usar o maldito cartão de crédito!). Se a sua lojinha preferida ainda não oferece esse benefício, negocie.
| Confira o ranking do BC
Essa dica é valiosíssima! Muita gente não sabe, mas o Banco Central mantém um ranking das casas de câmbio. Lá você pode ver quanto as casas estavam cobrando por determinada moeda nos últimos meses e, assim, escolher a que oferece a melhor cotação historicamente.
Vale lembrar que esse ranking não é atualizado em tempo real, ou seja, ele serve para você pesquisar uma instituição, mas se quiser saber quanto está valendo a moeda estrangeira hoje, você vai ter que entrar em contato.
| Verifique o melhor câmbio
Ainda nessa pega de ranking, a gente também sempre checa o melhor preço das casas de câmbio de nossa cidade pelos site Melhor Câmbio. Você não compra por lá, mas eles dão a lista de onde o dólar (ou qualquer outra moeda) está mais barato.
Porém, nós quase sempre compramos na mesma casa de câmbio (essa fidelidade é boa para negociar). Vemos qual o custo mais baixo, ligamos no local que estamos acostumados e negociamos.
| Pense um plano B
Se você não está com sua viagem marcada para o exterior, espere. É bem provável que depois de uma forte alta, o dólar se estabilize e volte a cair. Enquanto isso, para matar aquela vontade de passar um tempo fora de casa, cogite um novo roteiro, mais regional.